Nossos Sábios (Talmud Yoma 9) revelaram que o Templo Sagrado de Jerusalém foi destruído por causa do pecado de sinat hinam - “ódio infundado”. O Talmud (Gittin 56) relata um exemplo do sinat hinam que ocorreu durante aquele período:
Um homem tinha um amigo chamado Kamtza e um inimigo chamado Bar Kamtza. Ele fez uma festa e pediu a seu servo para convidar Kamtza, seu amigo. No entanto, o servo se enganou e trouxe Bar Kamtza para a festa. Quando o anfitrião viu Bar Kamtza, ele questionou: “O que você está fazendo aqui? Saia já!”
Bar Kamtza respondeu: “Já que estou aqui, deixe-me ficar e pagarei por tudo o que eu comer”. O anfitrião recusou a oferta. Bar Kamtza até se ofereceu para pagar a festa inteira. O anfitrião ainda assim se recusou, pegou Bar Kamtza pela mão e o pôs para fora.
Por dois mil anos o Templo está em ruínas e a Shechiná - a Presença Divina - não habita no santuário interno do templo. Para que o Templo possa ser restabelecido, precisamos corrigir o gravíssimo pecado de sinat hinam.
Ao nos aproximamos do dia 9 de Av (hoje, ao anoitecer) - o dia da destruição dos dois Templos de Jerusalém - refletimos sobre o nosso longo e amargo exílio. O povo judeu não quer nada além da redenção, como prometida pelos nossos sagrados profetas. A redenção trará a revelação da Shechiná – o Todo-Poderoso se reunirá com o Povo de Israel para sempre.
Nosso desafio é corrigir o ódio infundado e encher nossos corações de amor abundante por todos.
HOJE: Pensemos em uma forma prática de encher nossos corações de amor.
