À LUZ DO MUSSÁR
O Rei David disse: “Proteja-me, D'us, porque sou justo. Os outros reis do mundo passam suas noites em festas luxuosas, enquanto eu acordo à meia-noite e louvo e agradeço a Você”. O Rei David estava confiante de que suas boas ações e dedicação ao Todo-Poderoso ganhar-lhe-iam graça aos olhos Dele.
No entanto, em outra ocasião ele disse: “Eu sei que Você, Todo-Poderoso, vai conferir grande recompensa aos justos no Gan Éden (Jardim do Éden). No entanto, não tenho certeza se vou ser contado entre eles”.
Por um lado, o Rei David tinha uma forte autoestima, pedindo ao Todo-Poderoso para protegê-lo por mérito de sua devoção a Ele. Por outro lado, estava preocupado que talvez não merecesse uma parte no Mundo Vindouro. Então, como o Rei David enxergava a si mesmo - como bom ou ruim?
A razão pela qual o Rei David estava preocupado com seu lote no Mundo Vindouro era porque estava preocupado que erros do passado pudessem prejudicá-lo em ganhar sua recompensa final. No entanto, apesar de reconhecer suas falhas, ele sempre se considerou íntegro e bom.
O Rei David nos revelou o segredo de se manter uma autoimagem positiva. A essência de toda pessoa é imutável e eternamente boa. Sob este prisma ele estava confiante de que sempre se esforçou para ser a melhor pessoa que poderia ser. A consciência de sua bondade inata o inspirou a definir e identificar-se como uma entidade de pura bondade e integridade. Se às vezes agia de forma inadequada, ele não se via sob uma luz negativa. Pelo contrário, uma vez que a bondade e a integridade eram suas verdadeiras e permanente essências, ele sempre se enxergou pelo lado positivo, ou seja: “Eu sou justo.”
Que possamos ser inspirados pelo Rei David a sempre enxergarmos a nós mesmos como pessoas boas!
[Baseado no Talmud Berahót 4a]
HOJE: Enxerguemo-nos como pessoas boas e sempre nos sintamos bem sobre nós mesmos.
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