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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

eMussar - Sucot - A Torá É Acessível A Todos

Em Memória de Alter Yossef ben Shmuel, Hanne Bruche bat Hazel, Samuele ben Yossef, Samuel ben Avraham, Regina bat Alter, Braindel bat Shmuel Biniamin e Lea bat Michael Z"L

e-Mussar

Sabedoria para o Crescimento Pessoal

À  LUZ  DO  MUSSÁR

 

             

      

Com a chegada de Sucót traremos edições que possam nos inspirar a crescer espiritualmente e merecermos ser carimbados para um Ano Novo bom e doce.

      

       Certa vez, Rav Yeruham HaLevi de Mir (1874-1936) estava visitando Radin (Polônia), a cidade onde residia o Hafêts Haim. Ele tinha com ele um certo livro raro. O Hafêts Haim, que foi um dos maiores rabinos de sua época, veio ao local de hospedagem de Rav Yeruham a fim de pedir o livro emprestado. Rav Yeruham, surpreso com a ilustre visita, perguntou: "Por que o senhor não enviou um mensageiro para buscar o livro?" O Hafêts Haim respondeu: "A Torá não está nos céus (Devarim 30:12). E se estivesse, eu seria obrigado a ir atrás dela!"

        O Hafêts Haim estava nos ensinando uma profunda lição: quando Moshe subiu aos céus para receber a Torá, ele literalmente removeu a Torá do reino celestial e trouxe-a para a nossa dimensão terrena. Aí a Torá - o tesouro Celestial mais precioso - tornou-se prontamente disponível a nós. Nós, que estamos vivos aqui na Terra, temos a maior das oportunidades. Portanto, não devemos buscar as sagradas palavras de D'us - a Torá -  com paixão e entusiasmo?

        O Rei Salomão escreveu: "E o Todo-Poderoso nos deu a Torá e implantou a eternidade dentro de nós (Mishlei 23:5)". O Gaón de Vilna explicou que o Criador não só nos deu a Torá, mas foi mais longe ainda: Ele implantou a Sua sabedoria em nossos corações. Antes da revelação Divina no Sinai, não tínhamos uma compreensão inata da Torá. Apenas nossos sagrados Patriarcas, e ninguém mais, tiveram o mérito de receber a sabedoria da Torá.

        Depois da outorga da Torá no Monte Sinai, no entanto, cada judeu possui uma fonte própria e interna de sabedoria da Torá. Hoje vemos por todo o mundo que todo judeu que quer, é capaz de estudar e imergir nas profundezas da Torá. Este fenômeno foi gerado pelo fato que Moshe trouxe a Torá das alturas celestiais para a Terra.

        Hoje vivemos em uma dimensão em que a Torá está implantada em nossas próprias almas. Que essa consciência de nossa proximidade com a Torá nos inspire a seguir o que está escrito na Torá com entusiasmo e alegria.

 

 

Uma Ótima Semana e Hag Sameach a Todos!

 

 

Baseado no livro Daat Torá do Rabino Yerucham Halevi Levovitz

(conhecido como Rav Yerucham de Mir, Lituânia e Polônia,  1874-1936)

 

 

 

HOJE: Ao sentarmo-nos na Sucá, visualizemos a luz da Torá emanando de nossos corações e enchendo nossas almas com sabedoria.

 

 

 

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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

eMussar - Sucót - Um Grande Princípio

Em Memória de Alter Yossef ben Shmuel, Hanne Bruche bat Hazel, Samuele ben Yossef, Samuel ben Avraham, Regina bat Alter, Braindel bat Shmuel Biniamin e Lea bat Michael Z"L

e-Mussar

Sabedoria para o Crescimento Pessoal

 

      

     AGÁDETA  DO  TALMUD (*)

     

         

        

Com a aproximação de Sucot traremos edições que possam nos inspirar a crescer espiritualmente e merecermos ser carimbados para um Ano Novo bom e doce.

 

        Rabi Akiva ensinou que o versículo "Ame a seu próximo como a si mesmo" é o princípio básico da Torá. Ou seja: o amor pelos demais é o 'tronco' e a 'raiz' da Torá, de onde todos os outros ramos emanam. O amor pelo próximo é o motor que move cada mitsvá e o seu cumprimento.

       O Rabino Simcha Zissel Ziv (Lituânia, 1824-1898), conhecido como Alter de Kelm, trouxe uma bela explicação sobre este versículo. O versículo diz: "Ame a seu próximo como a si mesmo". Para conseguirmos amar os demais, precisamos amá-los da mesma maneira que "nos amamos".

       Uma pessoa naturalmente ama a si própria. Ela não precisa que a Torá lhe ordene a fazer isto. Da mesma maneira que nós 'naturalmente' nos amamos, a Torá nos instrui a amarmos os demais 'naturalmente'. Isto é: não devemos amar ao próximo apenas porque a Torá nos ordenou. Ninguém quer ser amado por ordem da Torá, pois um amor forçado não é um amor sincero.

       Portanto, amar os demais é a única mitsvá que não deve ser realizada como uma mitsvá, um mandamento – não devemos dizer: "Eu amo tal pessoa porque a Torá assim me ordenou".  Pelo contrário: da mesma forma que nós nos amamos automaticamente, devemos procurar ver os pontos positivos em nossos amigos e parentes e amá-los automaticamente – e naturalmente.

       Possamos nós aproveitar esta semana de Sucót para internalizar esta mensagem, incorporando-a em nosso dia a dia, e nos empolgar com seus benefícios imediatos: mais harmonia com os demais, uma vida menos estressada e mais alegria ao se relacionar com o próximo!

 

Shabat Shalom e Hag Sameach a todos!

 

 

 

(*) Agadetas são histórias ou parábolas trazidas pelos Sábios do Talmud

 

 

 

 

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SF - Indisputable Witnesses

Indisputable Witnesses

"Listen O' Heavens, and I will speak, and may the earth hear the words of my mouth" (Devarim 32:1). Prior to leaving this world, Moshe Rabenu issued a strong warning to his people not to abandon  the Torah after his demise. He called on heaven and earth to serve as witnesses that Klal Yisrael accepted upon themselves the commitment to fulfill the Torah.

Lesson: Heaven and earth are fitting witnesses to keep Klal Yisrael committed to the Torah because they endure in every generation. Moreover, if we, Chas V'Shalom, withdraw from Torah observance, the heavens will not give rain, nor will the earth give its produce.

App: Strengthen your dedication to Torah and Mitzvos -- and in doing so, increase the blessings of HaShem's goodness and light to descend upon the world.
(Based on the commentary of Rashi to the Torah) 
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

eMussar - Sucot - Palavras Gentis e Restauradoras

Em Memória de Alter Yossef ben Shmuel, Hanne Bruche bat Hazel, Samuele ben Yossef, Samuel ben Avraham, Regina bat Alter, Braindel bat Shmuel Biniamin e Lea bat Michael Z"L

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Sabedoria para o Crescimento Pessoal

À  LUZ  DO  MUSSÁR

 

              

Com a aproximação de Sucót traremos edições que possam nos inspirar a crescer espiritualmente e merecermos ser carimbados para um Ano Novo bom e doce.

      

Quando Yossef (José) revelou-se a seus irmãos – que o haviam vendido anos atrás como escravo – ele poderia ter dito: "Vocês se intitulam irmãos? Vocês tentaram me matar! Vocês deveriam abaixar a cabeça em vergonha".

       Todavia, ele empregou um tremendo autocontrole e o mais alto nível de decência. Ao invés de falar com rispidez, ele expressou-se com gentileza, suavidade e interesse. Ele simplesmente disse: "Eu sou Yossef! Meu pai está vivo?"

       Nossos Sábios classificam as palavras de Yossef como uma 'repreensão'. Todavia, ao examinarmos as suas palavras, não encontramos nenhuma das típicas palavras duras, acusações ou alusões indiretas associadas a uma bronca. Tudo o que ele disse foi: "Eu sou Yossef!" Desta atitude os irmãos entenderam que tinham cometido um enorme equívoco ao tratar mal o seu irmão.

       Aprendemos de Yossef a maneira correta de se repreender alguém. Antes de tudo, palavras de repreensão não devem conter nenhuma expressão ofensiva, insensível ou grosseira! A Torá proíbe completamente o uso de todo tipo de palavras abrasivas, não importa se são 'justificáveis'. Repreender alguém não dá a ninguém o direito de falar cruelmente ou com insultos e ofensas.

       Certamente, repreender de acordo com os parâmetros da Torá requer grande sensibilidade. Que consigamos fazer com que todas as nossas palavras possam ser 'doces como mel e suaves como manteiga'.

 

 

Hag Sameach a todos!

 

 

Baseado nos escritos do Rabino David Leibowitz (Bielorrússia e EUA, 1887-1941) – sobrinho do Rabino Israel Meir Kagan, o Chafêts Chaim (Polônia, 1839-1933)

 

 

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