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segunda-feira, 30 de junho de 2014

eMussar - Porque Nunca Vale À Pena Roubar


NUTRINDO AS NOSSAS ALMAS

 Certa vez um mercador viajou ao exterior para adquirir mercadorias. Já que levaria alguns dias para escolher os artigos mais apropriados, ele estava com medo que, neste meio tempo, alguém roubasse as 500 moedas de ouro que carregava. Por essa razão, ele enterrou o dinheiro no meio da floresta.
No entanto, através de um buraco na parede de uma casa que dava para a floresta, o residente da casa viu o homem escondendo o ouro. Naquela noite, o fazendeiro entrou na floresta, cavou e pegou o dinheiro. Uma semana depois o comerciante voltou e, para seu espanto e tristeza, descobriu que o seu ouro havia sumido.
Ele olhou em volta e percebeu que o fazendeiro deve tê-lo visto escondendo o ouro. Ele pensou um pouco e então se dirigiu à casa do fazendeiro. O homem abriu a porta e o comerciante disse: “Bom dia! Eu sou um mercador de fora da cidade e preciso de um conselho. Perguntei a algumas pessoas e elas me disseram que você dá os melhores conselhos por aqui. Estou viajando com dois sacos de ouro. Um, com 500 moedas, eu enterrei na floresta. Minha pergunta é: devo enterrar também o saco com 800 moedas ou devo deixá-lo depositado com alguém?”
O fazendeiro respondeu: “Não deixe o dinheiro com ninguém daqui, pois você não sabe quem é confiável. Enterre o seu ouro na floresta no mesmo lugar e estará seguro”.
Assim que o comerciante partiu, o fazendeiro correu e enterrou as 500 moedas no esconderijo original de forma que quando o comerciante viesse com as 800 moedas, ele não percebesse que as 500 moedas iniciais haviam sido roubadas. O comerciante então voltou naquela noite e recolheu as moedas que tinham desaparecido. Podemos imaginar como o fazendeiro ficou chocado quando descobriu que ‘suas’ 500 moedas tinham ido embora e as outras 800, que tinha a intenção de roubar, nem apareceram?! Não apenas ele não conseguiu roubar as 800 moedas, mas ainda perdeu as 500 que estava guardando.
Embora nenhum de nós jamais roubou ou roubará, os Sábios de Mussár nos ensinam que há ramificações do ato de ‘roubar’. Por exemplo: devemos ter cuidado para não incomodar quem está dormindo, estudando ou trabalhando.
Que possamos respeitar o tempo e a honra dos demais. Por sua vez, seremos abençoados com amigos bons, amáveis e que se importam conosco.
  
Uma ótima semana a todos!

Baseado no Midrash Tána Devei Eliahu


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