NUTRINDO AS NOSSAS ALMAS
Ao caminhar pela floresta, Arie ouviu gritos: "Socorro, Socorro!" Ele procuroude onde vinham os gritos, viu um menino se afogando e pulou no rio parasalvá-lo. Depois de puxá-lo para a margem, Arie descobriu que o garoto não eraoutro senão o príncipe real. Como recompensa por salvar a vida de seu filho, orei abriu as portas do tesouro real e concedeu a Arie 24 horas para pegar o quequisesse e conseguisse. Arie trabalhou diligentemente por 24 horas e se tornou ohomem mais rico do reino.
Acada ano, naquela data, Arie realizava um grande banquete para comemorar estedia especial. Depois de 20 anos, no entanto, percebeu que seus amigos esquecerama razão da comemoração. Naquele ano, durante o jantar, ele perguntou-lhes qualera o propósito do banquete. Eles responderam: "O objetivo é recordar edesfrutar de sua riqueza incomparável".
Ariecorrigiu-os: "Este banquete celebra o dia da minha vida em que trabalhei 24horas seguidas sem ninguém para me ajudar, e sem comer ou beber o dia inteiro. Acada vez que tomava posse de mais um item valioso, seja ouro, prata ou uma pedrapreciosa, sentia uma felicidade e emoção ainda maiores pelo aumento de minhariqueza - e nem sentia a dificuldade do trabalho e nem um pingo de fome! Aindamais: a alegria e o entusiasmo de ficar mais rico a cada momento naquele grandedia superam em muito a riqueza que tenho agora, e à qual já me acostumei".
Estaparábola ilustra a oportunidade incomparável que o Todo-Poderoso nos concedeatravés do estudo da Torá e do desempenho de Suas mitsvót (Mandamentos). Cadapalavra da Torá que estudamos e cada mitsvá que praticamos adquirem e acumulampara nós o prazer eterno do maior dos prazeres noGan Éden. Com isto os nossos corações ealmas se preenchem de uma felicidade cada vez maior e de alegria pelos tesourosespirituais que estamos acumulando. Este é um dos motivos pelos quaiscomemoramos Shavuot!
UmaÓtima Semana a Todos!
Baseadono livroChafetsChaim sobre a Torá,Parashat Behar,do RabinoIsraelMeir Kagan(Polônia, 1838-1933)