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quinta-feira, 31 de março de 2016

Um Copinho de Vinho Embriaga?



Em Memória de Alter Yossef ben Shmuel, Hanne Bruche bat Hazel, Samuele ben Yossef, Samuel ben Avraham, Regina bat Alter, Aranka bat Shmuel Biniamin e Lea bat Michael Z"L

À LUZ DO MUSSÁR
 
 
       A Torá declara (Vaikrá 10:9-11): "Não beba um vinho embriagante ao vir para a Tenda do Tabernáculo". O Talmud (Eruvin 64a) ensina que aqui também está incluída a ordem de um juiz não emitir nenhum veredito de Torá após beber um copo de vinho.

       Ao lermos este ensinamento, logo questionamos: um copo de vinho não altera tão significativamente a nossa capacidade de julgar?!! Sendo assim, por que uma quantia aparentemente inofensiva de vinho desqualificaria um juiz de emitir uma decisão de Torá?

        Se alguém descobre que estão faltando alguns gramas num pão de forma que comprou, provavelmente não ficará muito ressentido com o padeiro. Porém, se descobrir que estão faltando alguns gramas de ouro de uma joia que adquiriu, seguramente ficará muito aborrecido. Quanto mais então ao descobrir que está faltando uma parte muito pequena num diamante que comprou.

       A Torá ensina que um mero copo de vinho confunde a capacidade de julgar. Da mesma maneira que um desvio de milímetros pode fazer um trem descarrilar, assim também um pequeno desvio no intelecto pode causar que a pessoa envergue para fora do caminho da verdade.

        Preservemos a pureza e a integridade de nossos intelectos. Desta forma tomaremos decisões de acordo com os mais altos padrões de verdade, retidão e bondade!

 
 
 
Baseado no livro Ohr Rashaz, Parashat Shemini do Rabino Simcha Zissel Ziv (Lituânia, 1824-1898), conhecido como Alter de Kelm 
  
 




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