“Hileldizia: ‘Quem adquire um bom nome, o adquire para si'"(2:8).
Certavez um enxame de gafanhotos pousou sobre certa região de Israel e começou adevorar a vegetação. OArizal,rabinoYtschak Luria (Israel, 1534-1572), um dos maiores cabalistas de nossa história,reuniu seus alunos e lhes disse: “Vou lhes revelar o motivo pelo qual esteproblema está acontecendo. Há um sábio da Torá em nosso meio que faz muitosfavores a seus vizinhos. Seu nome é Rabino Moses. Ele é muito pobre e realmentenecessita de ajuda. Entretanto, nenhum de seus vizinhos respondeu aos seusapuros. Precisamos rapidamente enviar-lhe assistência financeira. Talvez istodesperte a misericórdia Divina sobre nós”.
Osalunos coletaram uma boa soma de dinheiro e enviaram um mensageiro paraentregá-la ao Rabino Moses. Quando chegou à casa, o mensageiro encontrou orabino chorando. “Por que o senhor está chorando?”, eleperguntou.
“Meubalde de cerâmica que uso para trazer água para meus vizinhos caiu e quebrou.Agora não posso mais ajudá-los. Além disto, sou tão pobre que não consigoalimentar meus filhos”.
Omensageiro entregou o dinheiro ao rabino. Este agradeceu imensamente e seucoração se encheu de alegria e gratidão. Não muito depois, um vento veio esoprou os gafanhotos para longe.
ORabino Moses era um exemplo vivo do axioma: “Aquele que adquire um bom nome, oadquire para si”. Ou seja: quando alguém se importa e se dedica a ajudar acomunidade, ele adquire um ‘bom nome’. Como resultado, ele o ‘adquire para si’ –isto é: o mérito de seus caminhos gentis e bondosos lhe garantirá o recebimentode ajuda Divina para sobreviver e ter sucesso.
Possamos nós também sermos bons e de auxílio aos demais. Isto nosproporcionará um bom nome e nos será assegurada uma vida repleta debênçãos.
HOJE:Ajude algum familiar, amigo ou vizinho.
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