Quando Yossef revelou-se a seus irmãos – que o haviam vendido anos atráscomo escravo – ele poderia ter dito: “Vocês se intitulam irmãos? Vocês tentaramme matar! Vocês deveriam abaixar a cabeça em vergonha”.
Todavia, ele empregou um tremendo autocontrole e o mais alto nível dedecência. Ao invés de falar com rispidez, ele expressou-se com gentileza. Maisainda, ele falou com suavidade, interesse e carinho. Ele simplesmente disse: “Eusou Yossef! Meu pai está vivo?”
Nossos Sábios classificam as palavras de Yossef como uma ‘repreensão’.Entretanto, ao examinarmos suas palavras, não encontramos nenhuma das típicaspalavras duras, acusações ou alusões indiretas associadas a uma bronca. Tudo oque ele disse foi: “Eu sou Yossef!” Desta atitude os irmãos entenderam quetinham cometido um enorme equívoco ao tratar mal o seuirmão.
Aprendemos de Yossef a maneira correta de se repreender alguém. Antes detudo, palavras de repreensão não devem conter nenhuma expressão ofensiva,insensível ou grosseira! A Torá proíbe completamente o uso de todo tipo depalavras abrasivas, não importa se são ‘suaves’ ou ‘justificáveis’. Repreenderalguém não dá a ninguém o direito de falar cruelmente ou com insultos eofensas.
Certamente, repreender de acordo com os parâmetros da Torá requer grandesensibilidade. De fato, nossos Sábios nos dizem que não há ninguém em nossageração que possua a compaixão e pureza necessárias para corretamente repreenderalguém.
Queconsigamos fazer com que todas as nossas palavras possam ser ‘doces como mel esuaves como manteiga’.
[Baseadonos escritos do Rabino David Leibowitz (Bielorrússia e EUA, 1887-1941) –sobrinho do Rabino Meir Israel Kagan, o Chafêts Chaim(Polônia,1839-1933)]
HOJE:Permeemos nossas palavras com gentileza, bondade e interesse.
eMussar" Copyright © 2010 por Rabino Zvi Miller e Salant Foundation
Um projeto conjunto da Yeshivá Or Torah e The Salant Foundation