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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

eMussar - Sucot - Palavras Gentis e Restauradoras

Em Memória de Alter Yossef ben Shmuel, Hanne Bruche bat Hazel, Samuele ben Yossef, Samuel ben Avraham, Regina bat Alter, Braindel bat Shmuel Biniamin e Lea bat Michael Z"L

e-Mussar

Sabedoria para o Crescimento Pessoal

À  LUZ  DO  MUSSÁR

 

              

Com a aproximação de Sucót traremos edições que possam nos inspirar a crescer espiritualmente e merecermos ser carimbados para um Ano Novo bom e doce.

      

Quando Yossef (José) revelou-se a seus irmãos – que o haviam vendido anos atrás como escravo – ele poderia ter dito: "Vocês se intitulam irmãos? Vocês tentaram me matar! Vocês deveriam abaixar a cabeça em vergonha".

       Todavia, ele empregou um tremendo autocontrole e o mais alto nível de decência. Ao invés de falar com rispidez, ele expressou-se com gentileza, suavidade e interesse. Ele simplesmente disse: "Eu sou Yossef! Meu pai está vivo?"

       Nossos Sábios classificam as palavras de Yossef como uma 'repreensão'. Todavia, ao examinarmos as suas palavras, não encontramos nenhuma das típicas palavras duras, acusações ou alusões indiretas associadas a uma bronca. Tudo o que ele disse foi: "Eu sou Yossef!" Desta atitude os irmãos entenderam que tinham cometido um enorme equívoco ao tratar mal o seu irmão.

       Aprendemos de Yossef a maneira correta de se repreender alguém. Antes de tudo, palavras de repreensão não devem conter nenhuma expressão ofensiva, insensível ou grosseira! A Torá proíbe completamente o uso de todo tipo de palavras abrasivas, não importa se são 'justificáveis'. Repreender alguém não dá a ninguém o direito de falar cruelmente ou com insultos e ofensas.

       Certamente, repreender de acordo com os parâmetros da Torá requer grande sensibilidade. Que consigamos fazer com que todas as nossas palavras possam ser 'doces como mel e suaves como manteiga'.

 

 

Hag Sameach a todos!

 

 

Baseado nos escritos do Rabino David Leibowitz (Bielorrússia e EUA, 1887-1941) – sobrinho do Rabino Israel Meir Kagan, o Chafêts Chaim (Polônia, 1839-1933)

 

 

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