Hanucá - O Milagre Somos Nós

Em Memória de Alter Yossef ben Shmuel, Hanne Bruche bat Hazel, Samuele ben Yossef, Samuel ben Avraham, Regina bat Alter, Braindel bat Shmuel Biniamin e Lea bat Michael Z"L e-Mussar Sabedoria para o Crescimento Pessoal

 

 

AS LUZES  DE  HANUCÁ

      

 

       Com a chegada de Hánuca traremos edições que possam nos inspirar a crescer espiritualmente com esta importante festividade.

 

O jarro solitário que os Macabeus encontraram possuía uma quantidade de azeite suficiente para acender a Menorá por apenas um dia. Milagrosamente, ela permaneceu acesa por oito. Uma vez que havia azeite para arder por um dia, então o milagre de a Menorá permanecer acesa durou 7 dias e deveríamos celebrar Hánuca por sete dias. Por que, então, comemoramos oito dias?

        Os gregos intencionalmente e metodicamente impurificaram todo o azeite que havia no Templo Sagrado de Jerusalém. Eles desejavam erradicar completamente os meios que os judeus utilizavam para servir ao Todo-Poderoso. A existência e a descoberta de um jarro não profanado – apesar dos agressivos esforços dos gregos – foi um milagre por si só.

        Como um Povo, vivenciamos muitos milagres através da História: o Êxodo do Egito, a Abertura do Mar Vermelho, o maná que caia dos céus, a queda de Jericó, o Rei David vencendo o gigante Golias, Purim e Hánuca, para citar apenas alguns.

        Todavia, o maior de todos os milagres é algo totalmente diferente. O maior milagre é a nossa própria existência e a do restante do Povo de Israel. Por todo o nosso longo exílio, não foram poupados esforços para nos eliminar da face da Terra. O fato de existir judeus observantes hoje no mundo é o maior milagre da História!

        Da mesma forma que a existência milagrosa daquele jarro de azeite gerou os milagres de Hánuca, assim também, a milagrosa existência de judeus observantes em nossos dias gerará a nossa milagrosa redenção. E que possa vir em breve!

 

 

 

Adaptado de uma palestra do Rabino Shlomo Bravda, baseada nos ensinamentos dos rabinos Menachem Meiri (França, 1249-1315) e Yaacov Emden (Alemanha, 1697-1776)

 

 

 

 

 

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