NUTRINDO AS NOSSAS ALMAS
Com a chegada de Hánuca traremos edições que possam nos inspirar a crescer espiritualmente com esta importante festividade.
O que incomodou os gregos sobre os judeus na época dos acontecimentos de Hánuca? Os gregos não acreditavam na Providência Divina – o fato de que D’us cuida de cada pessoa individualmente o tempo todo. Portanto, eles seguiam os caprichos de seus corações sem qualquer obrigação de dar contas por seus atos. Por outro lado, a crença na Providência Divina – como evidenciado pelo êxodo do Egito – é a própria base da Torá. Sendo assim, a visão de mundo dos Judeus ‘ameaçava’ o hedonismo grego. Os milagres de Hánuca eram provas irrefutáveis da Providência Divina e do grande amor do Todo-Poderoso pelo Povo de Israel.
Assim como pais amorosos cuidam de seus filhos, o Todo-Poderoso ativamente supervisiona e administra tudo em nossas vidas. Ele nos deu a dádiva inestimável da vida, protege-nos e responde às nossas orações.
Ao acendermos as velas de Hánuca, reflitamos sobre a Providência Divina que permeia as nossas vidas com proteção, carinho e bondade – e utilizemos esta característica do Todo-Poderoso para sempre lembrar e retribuir a lealdade de nossos amigos e familiares, tratando-os sempre com gentileza e delicadeza.
Shabat Shalom a todos e Hánuca Sameach!
Baseado no livro Tomer Devorá de autoria do Rabino Moshe Cordovero (Israel, 1522-1570)